sábado, 18 de dezembro de 2010

Sua doce maneira de acabar comigo.

Seu olhar, docemente, me desconcerta.
Seu sorriso, delicadamente, me transtorna.
Seu jeito, refinadamente, me inquieta.
Sua voz, suavemente, me atormenta.
Seu abraço, aconchegadamente, me desarranja.
Sua existência, gentilmente, me perturba.


Escrevi isso agora, enquanto via algumas fotos e era atacada por doces e malditas lembranças, rs.
Uma coisa bem contraditória, ou seja, exatamente o que sinto no momento.


Carol

Amor Platônico

"... Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias, mas você nada sabes nem da minha fraqueza, nem da minha covardia, nem sequer que eu existo. E como um filme banal, entre o figurante e a atriz principal, meu papel era irrelevante para contracenar no final."
(Amor Platônico - Legião Urbana)


Carol.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Camuflar

Às vezes me pergunto por que e como algumas pessoas mudam de humor como mudam de roupa. Ou seja, questiono a forma como eu mesma ajo diante de determinadas situações.
É interessante como posso estar imersa nos mais profundos pensamentos e perdida nos mais absurdos desejos sem que ninguém perceba. Posso me afogar nos pensamentos mais frustrantes, porém, ainda sou capaz de proferir as palavras ‘estou bem’ com certa naturalidade.
Entretanto, confesso que isso não tem sido uma virtude. Se ao menos as pessoas pudessem compreender o que penso, o que sinto, mas não. Elas fingem que compreendem. Infelizmente, não posso julgá-las por fingirem, pois o meu maior erro também é esse. Erro quando finjo estar alegre e não transpasso o que realmente sinto. Erro quando estampo no rosto esse sorriso amarelo que muitos desconhecem a capacidade de esconder tristezas e decepções.


Carol.